Universitários traçam perfil odontológico de pacientes especiais

27/07/2010 – O projeto, desenvolvido por estudantes do 3º e 4º períodos por meio do Programa IC-Saúde, fomentado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), visa quantificar e qualificar os pacientes especiais atendidos entre 2009 e 2010 na Policlínica da Universidade do Estado do Amazonas (UEA)

Com o título “Perfil odontológico dos pacientes especiais atendidos na Policlínica da UEA”, o projeto faz parte do Programa Estratégico de Apoio à Integração de Estudantes do Interior às Ciências da Saúde (IC-Saúde).

De acordo com a coordenadora Eliane de Oliveira Aranha Ribeiro, o projeto está sendo desenvolvido a partir da coleta de dados da policlínica. “Estamos coletando os dados de todos os prontuários dos pacientes especiais que realizaram tratamento odontológico na policlínica. Através da avaliação das informações obtidas, a disciplina  Clínica de Pacientes Especiais da UEA poderá promover melhoria no atendimento desses pacientes, além da inserção destes dados regionais em levantamentos nacionais”, revelou.

Ela afirmou ainda que os pacientes serão classificados quanto ao tipo de necessidade especial, idade, gênero, procedência e o número de consultas realizadas. A expectativa do projeto é buscar um tratamento especializado e de maior qualidade a este público.

“Esperamos alcançar estes resultados a médio e longo prazo, pois sabemos que a saúde como um todo, está diretamente relacionada a um sistema cultural, e transformar comportamentos estabelecidos por uma determinada cultura é um trabalho árduo e demorado, porém, não é impossível de ser alcançado”, concluiu.

Paciente especial

Paciente especial é todo aquele indivíduo que apresenta desvios de normalidade de ordem física, mental, sensorial, com comportamento e crescimento acentuados, a ponto de não se beneficiarem de programas rotineiros de assistência odontológica.

Sobre o IC-Saúde

Financiado pela FAPEAM, o IC-Saúde tem como objetivos incentivar a concepção de pesquisa científica nos alunos da área da saúde (oriundos do interior), permitindo o acesso aos princípios teórico-metodológicos da iniciação científica mediante a construção de projetos de pesquisa; qualificar quadros para os programas de iniciação científica da Escola Superior de Ciências da Saúde e aprimorar o processo formativo; e estimular os professores/pesquisadores a engajarem estudantes de graduação em atividades de pesquisa, otimizando a capacidade de orientação à pesquisa da UEA.

Foto 1 – Atendimento Odontológico (divulgação)

Vanessa Leocádio – Agência FAPEAM

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