Vem aí o Jogo do Cururu!
12/08/2013 – Quando pensamos em sapos, o primeiro que vem à cabeça é o cururu. Mas, se ele estivesse cantando no seu quintal, você o reconheceria? O Jogo do Cururu foi desenvolvido justamente para dar nome, e cara, aos sapos!
Simples e divertido, Jogo do Cururu é um jogo virtual que desafia o participante a reconhecer, pelo canto, as espécies de sapos amazônicos. O primeiro prêmio para quem acerta é um vídeo do animal na natureza acompanhado por um pequeno texto sobre a espécie. Acertando várias vezes, a recompensa aumenta: o jogador passa a colecionar muiraquitãs – amuletos mágicos em forma de sapo – e, se for mesmo muito bom, vira o Rei ou Rainha dos Sapos!
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Jogo do Cururu é o primeiro produto de uma parceria entre o Musa e o Pesquisa Ecológica de Longa Duração – Floresta Amazônica (PELD/Sítio1) para a divulgação científica – o primeiro jogo virtual produzido pelas instituições. Ele dá acesso, em linguagem simples, a informações conhecidas, em grande parte, apenas pelo restrito grupo de pesquisadores de sapos. Seus filmes permitem ao jogador “entrar na floresta” na companhia desses pesquisadores, que em caminhadas noturnas pela Amazônia, registraram os animais em seu ambiente natural.
O lançamento oficial do Jogo do Cururu será dia 16 de agosto.
Conheça o Cururu
O nome cururu é originário da língua Tupi, onde kuru`ru é a designação popular dada aos grandes sapos do gênero Rhinella. No Brasil, também é conhecido como sapo-boi, sapo-jururu, xué-guaçu, xué-açu e sapo-gigante.
Rhinella marina é o nome científico do sapo-cururu. Nativo das Américas Central e do Sul, ele é um dos maiores sapos da Amazônia – o maior exemplar conhecido media aproximadamente 38 centímetros e pesava 2.65 quilogramas.
Fáceis de identificar pelas protuberâncias acima dos olhos e focinho, e pela pele seca e com verrugas, os sapos-cururu adultos têm glândulas de veneno atrás dos olhos. Esse veneno, um líquido branco e leitoso, contém substâncias tóxicas (batizadas de bufotoxinas em referência ao antigo nome científico do animal, Bufo marinus) e é usado pelo sapo-cururu para defender-se de predadores.
Além de Rhinella marina, há outras espécies de sapo conhecidas popularmente como cururu no Brasil, como Rhinella schneideri (ou Bufo paracnmis) e Rhinella icterica.
Fonte: Musa