Com apoio da Fapeam, pesquisador desenvolve dispositivo de baixo custo para caracterizar óleos e extratos vegetais da Amazônia


 O produto beneficiará produtores e empresas que trabalham com a extração e manipulação de matérias-primas da floresta amazônica

Pesquisador desenvolve dispositivo para caracterizar óleos e extratos vegetais da Amazônia

Para otimizar a qualificação de matérias-primas da floresta Amazônica para uso no setor econômico, o pesquisador Walter Ricardo Brito desenvolveu um dispositivo à pilha com diversos sensores em uma plataforma que permitirá analisar, inicialmente, óleos e extratos vegetais que serão utilizados pela indústria alimentícia, de cosméticos e farmacêutica.

Fomentado pelo governo do Estado, por meio do Programa Sinapse da Inovação, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), em parceria com a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), o projeto de pesquisa beneficiará também os produtores que extraem os óleos e os extratos, visto que eles poderão analisar, no momento da coleta, os valores químicos da matéria- prima.

Pesquisador desenvolve dispositivo para caracterizar óleos e extratos vegetais da Amazônia

Os sensores começaram a ser desenvolvidos há dois anos, como forma de oferecer um produto mais barato e de fácil acesso e manuseio.

“Nosso objetivo foi desenvolver sensores que possam caracterizar essas matérias-primas. Assim, as empresas que manipulam e trabalham com os extratos poderão ter acesso a uma matéria-prima com maior valor agregado, além de confiar nos produtores que as fornecem, visto que eles estarão oferecendo um produto certificado e 100% puro, ao contrário de outros produtos que são comercializados com alterações em sua composição”, explicou Walter Brito.

Os sensores começaram a ser desenvolvidos há dois anos, como forma de oferecer um produto mais barato e de fácil acesso e manuseio.

“As empresas tinham um gasto muito alto para caracterizar as matérias-primas, um gasto não só de recursos, mas de tempo também. Com os nossos sensores, desenvolvidos nos laboratórios da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), esse custo será reduzido e o tempo para se obter os resultados sobre determinado óleo – se ele foi misturado com óleos mais baratos, por exemplo – diminuirá”, ressaltou Brito.

Segundo Walter Brito, uma fábrica já fechou um contrato para aplicar os testes com os sensores diretamente em sua cadeia produtiva. O pesquisador afirmou, ainda, que, futuramente, pretende expandir os sensores para análise de outras matérias-primas.

Ada Lima / Agência Fapeam

Fotos: Lana Santos / Agência Fapeam

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