Projeto propõe ensino da matemática de uma forma lúdica
13/12/2011 – Sabe-se que muitos alunos têm dificuldades em aprender e gostar da disciplina de matemática. Para mudar esse cenário, os alunos da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi) juntamente com o orientador Meng Huey e o coordenador Dirceu Luiz Garcia Orione desenvolveram o projeto ‘O lúdico no auxílio das ciências’, desenvolvido com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (Pibic Jr).
“Ensinar matemática por meio de atividades lúdicas é uma maneira que encontramos de proporcionar a interação entre os alunos e a disciplina, mostrando como ela pode ser de fácil aprendizado. A ideia é que haja um encantamento por essa matéria por parte dos alunos”, disse o bolsista Matheus Alves.
Segundo o coordenador da pesquisa, Dirceu Orione, o resultado principal por meio do trabalho lúdico foi desmistificar nos alunos a visão de que a matemática é a matéria mais difícil de estudar.
Metodologias aplicadas
Para a obtenção de um bom resultado, durante a realização do projeto foram aplicadas metodologias que auxiliassem os alunos nas atividades em sala de aula, partindo do interesse do aluno e fazendo com o aspecto lúdico fosse utilizado, tornando o ensino da matemática prazeroso e descontraído. Para Dirceu Orione é importante que desde a educação infantil seja apresentado o lado lúdico da matemática para que o aluno não cresça sem gostar da disciplina.
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“Com essas dinâmicas em sala de aula pretendemos aproximar mais os alunos da matemática, eliminando essa grande falta de interesse pela disciplina”, afirmou Orione.
Durante o projeto foram desenvolvidas várias iniciativas tais como: a criação de brincadeiras contendo as operações em que os próprios alunos representaram os números; produção de jogos de raciocínio lógico; elaboração de jogos utilizando a subtração, a soma, a multiplicação e a divisão e a confecção de charadas com as operações. Os jogos eram baseados nos assuntos desde o Ensino Fundamental até o Ensino Médio.
O lúdico como auxílio no ensino
O coordenador do projeto afirmou que os jogos didáticos são ferramentas importantes que podem contribuir com os processos de ensino-aprendizagem devido a sua capacidade de estimular o desenvolvimento de aspectos cognitivos e afetivos e impulsionar o aluno a construir ativamente seu aprendizado.
Ainda de acordo com Orione, o uso do lúdico possibilita ainda, a construção do conhecimento de maneira mais prazerosa. “Nos últimos anos muitas mudanças têm sido propostas na forma de ensinar e aprender, principalmente nas áreas de ciências, onde os conteúdos são muito abstratos para que os alunos possam entendê-los ou mesmo se interessar por estes”, frisou.
Atribuir um caráter lúdico à aprendizagem tem sido importante para despertar o gosto e o interesse do aluno pelo conhecimento e uma destas formas diferenciadas de ensinar consiste na aplicação de jogos didáticos, já que a brincadeira é uma atividade essencial para o desenvolvimento do indivíduo.
O uso de jogos didáticos tem o papel de aliar o aprendizado à atividade lúdica, despertando assim um maior interesse pelo assunto abordado e propiciando um ambiente descontraído, auxiliando o desenvolvimento de diversos aspectos cognitivos, pois o aluno participa ativamente da construção de seu aprendizado. “Para isso, o professor atua como mediador do conhecimento, no qual explica o jogo aos alunos e os acompanham para que este cumpra tanto a função lúdica quanto a educativa”, finalizou Orione.
Sobre o Pibic Jr
Esse programa, desenvolvido em parceria com o CNPq, consiste em apoiar, com recursos financeiros e bolsas, a inserção de estudantes de Ensino Médio em projetos de pesquisa em instituições públicas e privadas do Estado do Amazonas.
Redação: Nefa Costa
Edição: Cristiane Barbosa