Cadeia produtiva da borracha é destaque na FIAM


31/10/2011 – O estande da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) foi destaque no Pavilhão Amazônico ao apresentar a cadeia produtiva da borracha. O local reúne produtores que trabalham com matéria-prima da biodiversidade amazônica. O pavilhão foi montado no estacionamento do Studio 5 Centro de Convenções e fez parte da programação da 6ª edição da Feira Internacional da Amazônia (Fiam), que teve início na última quarta-feira (26/10) e encerrou no sábado (29/10). A Fiam é uma iniciativa da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Segundo o representante do Departamento de Feiras e Eventos da ADS, Orisvaldo da Cruz Neves, a ideia de apresentar a cadeia produtiva da borracha foi devido às comemorações dos 100 anos do produto. Com 40 metros quadrados, no espaço foi possível conferir como funciona o processo de extração do látex até a fabricação de pneus de moto e bicicleta.

Em relação à borracha, conforme Neves, o Amazonas saltou de uma produção em 2003 de 290 toneladas/ano para 1000 toneladas/ano. O produto é beneficiado em usinas localizadas nos municípios de Iranduba (22 km da capital) e Manicoré (distante 390 km). “Toda a produção é comprada pela empresa Neotec, que está instalada na AM-010, quilômetro 22. A empresa trabalha com a fabricação de pneu de moto e bicicleta e gerará 600 empregos diretos. A previsão é de que o número duplique em 2012”, informou.

 

Além da cadeia produtiva da borracha, foram expostos trabalhos de pequenos produtores de municípios amazônicos, que trabalham com madeira, móveis, fitoterápicos, cosméticos, artesanato, biscoitos de frutas regionais. Ao todo, foram 22 expositores para o setor de produtos orgânicos e naturais e 24 empresas de diversos segmentos para o pavilhão amazônico de comercialização.

Luís Mansuêto – Agência Fapeam

A matéria-prima é comprada diretamente dos produtores rurais de 22 municípios, como de Ipixuna, Carauari, Manicoré, Humaitá e Envira, segundo Neves. Ao todo, 2 mil famílias são beneficiadas. “O quilograma da borracha é vendido a R$ 2,50, mas com o subsídio do Governo do Estado e das prefeituras, o valor sobe para R$ 5. O valor é repassado diretamente ao produtor. Os donos das usinas pagam pelo frete e logística. Não há custo para o produtor”, destacou.  

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