Semana de Ciências Sociais da Ufam acontece até esta sexta-feira, 30


 

29/09/2011 Refletir sobre os novos desafios e perspectivas das Ciências Sociais, visando discutir o projeto político pedagógico do curso é o objetivo principal da Semana de Ciências Sociais, que termina amanhã, 30 de setembro, no auditório Rio Solimões do Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

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Com o tema ‘Ciências Sociais na Amazônia: Desafios e Perspectivas’, o evento teve início na  quarta-feira, 28, com duas vertentes, dentre elas a relacionada às grandes transformações ocorridas no mundo nos últimos trinta anos. Para o coordenador do curso, Marcelo Seráfico, temas como a queda do muro de Berlim e a crise do capitalismo organizado, aliados a uma série de processos voltados à ideia de globalização reconfiguraram o mapa político atual.

O evento tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), por meio do Programa de Apoio à Realização de Eventos Científicos e Tecnológicos no Estado do Amazonas (Parev).

Pontos de vista epistemológico, teórico e metodológico

Seráfico observou as questões epistemológica, teórica e metodológica necessárias para a compreensão e a explicação do mundo novo que se apresenta. O professor explicou, sob um olhar específico do curso de Ciências Sociais, a importância para formação e preparação do corpo discente a respeito da compreensão dessa nova realidade.

“Eu diria que os processos e as estruturas contemporâneas envolvem novas formas de identidade, de lutas territoriais, da constituição de novas estruturas de poder e, diante disso, como é que as Ciências Sociais, Antropologia e Ciências Políticas podem enfrentar esse desafio. Então, isso dá margem ao debate e discussão acerca do Projeto Político Pedagógico do curso”, ressaltou.

Palestra temática

Na palestra de abertura, a professora da Ufam, Marilene Correa, abordou as implicações das Ciências Sociais como área de pesquisa no Brasil, enquanto ciência que estuda a si mesma e sua relação com outras disciplinas.

Para  Correa, os desafios e as perspectivas são iguais no contexto geral. “Nós temos o desafio de manter um padrão de qualidade que assegure os campos de conhecimento mais desenvolvidos, além de desenvolver um padrão de interlocução no âmbito das Ciências Sociais”, completou.

A professora também discursou a respeito do significado de fazer Ciências Sociais na Amazônia e suas implicações. Ela apresenta as dificuldades históricas desde a criação do Instituto de Etnologia e Etnografia (IEE), durante a década de 50, até o processo de institucionalização das Ciências Sociais.

“Se nós trabalhássemos com a hipótese que esse antigo IEE tivesse se firmado à época, hoje estaríamos num padrão considerável de estabilização das Ciências Sociais e já teríamos o curso de doutorado na Ufam,  o que daria outra dimensão de importância na produção científica no Amazonas”, disse.

Atividade ‘Pense e Dance’

Um dos destaques do evento foi o projeto ‘Pense e Dance’, que é uma atividade cultural programada pelos alunos do curso. Na sexta-feira, 30, haverá o coquetel de confraternização entre alunos e professores na Associação dos docentes da Universidade Federal do Amazonas (Adua).

Sobre o PAREV

O PAREV consiste em apoiar, com recursos financeiros, a realização de eventos científicos e tecnológicos no Estado do Amazonas.

 

Sebastião Alves – Agência FAPEAM

 

 

 

 

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