Rádio com Ciência

Amazônia desenvolve pesquisa para combater o aedes aegypti
A Fiocruz Amazônia desenvolveu um dispersor de larvicida capaz de combater o Aedes aegypti. A armadilha é feita com um pano aveludado com larvicida, recobrindo um pote plástico, da parte interna até a borda. Depois basta colocar um pouco de água para atrair o Aedes aegypti.
O professor diretor do Instituto Leônidas e Maria Deane, a Fiocruz da Amazônia, Sérgio Luiz Bessa Luz, explica como funciona a armadilha: “esse balde com água atrai os mosquitos para colocarem seus ovos e quando ele vai colocar seus ovos ele pousa nessas paredes impregnadas por inseticida e as partículas de inseticida acabam ficando no corpo do inseto. E como o aedes procura vários criadouros diferentes para colocar os ovos, ele acaba saindo desse criadouro com o larvicida e indo para um criadouro que não tem larvicida (…) Contaminando esse criadouro”.
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Produção de cupuaçu se desenvolveu e ganhou espaço entre produtores da Amazônia
A produção de cupuaçu se desenvolveu e ganhou espaço entre produtores da Amazônia. A vida últil do cupuaçuzeiro nativo é longa, podendo produzir por muitos anos se for bem cuidado.
Para falar sobre as características e a importância econômica desta planta nativa da Amazônia, o Brasil Rural convidou a pesquisadora da Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus, Amazonas, Aparecida Clarete. Ela explica que a planta nativa pode ser considerada em processo de domesticação, porque as pesquisas já estão bem avançadas em relação a outras plantas originária da Amazônia.
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Estudo pretende identificar incidência de tipos de vírus de dengue no AM
Para contribuir com o controle e a prevenção da dengue e da chikungunya, além dos arbovírus orupouche e mayaro, a pesquisadora da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Regina Maria Figueiredo, está investigando com apoio do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) a incidência das arboviroses nos municípios de Manacapuru, Itacoatiara e Tefé.
De acordo com a pesquisadora, o estudo deve finalizar em julho deste ano e norteará os órgãos estaduais e municipais quanto à adoção de medidas de prevenção, combate e controle das doenças na região amazônica.
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Pesquisa quer adequar o Tucupi a normas de segurança alimentar
Até 2017, o Amazonas passará a contar com o tucupi de forma diferente. Com apoio do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), o produto será produzido dentro de todos os padrões estabelecidos pelos órgãos de fiscalização e controle de segurança alimentar e comercializado em uma embalagem de plástico, com rótulo com especificações técnicas do produto.
O desenvolvimento do produto é uma iniciativa da estudante de Tecnologia em Processos Químicos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifam), Suane Viana, que está realizando um projeto de pesquisa para envasar e rotular o tucupi dentro das normas que garantem a segurança alimentar para a iguaria amazônica. O projeto de pesquisa está sendo desenvolvido com recursos do governo do Estado via Fapeam no âmbito do Programa Sinapse da Inovação em parceria com a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi).
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Pesquisador lança livro sobre o modo de vida de comunidades amazônicas
Para demonstrar como o modo de vida ribeirinho incide nas práticas socioculturais, o professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Gláucio Campos Gomes de Matos, lançará nesta quarta-feira (17/02), às 15h, com apoio do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) na Associação dos Docentes da Ufam (Adua), a obra “Ethos e Figurações na Hinterlândia Amazônica”.
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Fapeam lança módulo de consulta institucional a sistema de informações gerenciais da Fundação
O governo do Estado por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), lançará, nesta quinta-feira (18/02), às 16h, na sala de imprensa da sede do Executivo estadual o módulo de consulta institucional do Sistema de Informações Gerenciais da Fapeam (SigFapeam).
O módulo permitirá que gestores de instituições de Ensino e de Pesquisa no Amazonas consultem, em tempo real, informações referentes aos projetos de pesquisa e bolsas concedidas pela Fundação.
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Cerca de oito milhões de pessoas podem ter vivido na Amazônia pré-colonial, segundo pesquisadores
“Na Amazônia o difícil não é achar um sítio arqueológico, mas é saber o que fazer com ele.” A frase dita pelo professor e arqueólogo Eduardo Neves, em tom de brincadeira, mas com um fundo de verdade, e reforça o que muitos pesquisadores têm estudado nos últimos anos: uma ampla ocupação humana na região da Amazônia Legal antes da chegada dos portugueses no Brasil.
Neves, que é professor do departamento de Arqueologia da Universidade de São Paulo, é apenas um dos estudiosos que buscam evidências dessa presença humana na Amazônia pré-colonial. Ele e outros pesquisadores, como Charles Clement, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), apresentaram algumas projeções num artigo publicado pela revista científica Proccedings B, da Sociedade Real da Inglaterra, no ano passado.
Eles sugerem uma Amazônia toda habitada por cerca de oito milhões de pessoas, que, posteriormente, foram dizimadas por doenças, escravidão e guerras.
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Pesquisador reúne em livro trabalhos sobre lutas sociais na América Latina
As lutas sociais pela memória e os sentidos das experiências passadas, as relações entre os Estados com os governos ditatoriais no marco da Doutrina de Segurança Nacional e as diferentes dimensões da luta política contra a ditadura militar argentina tanto no interior do país quanto no exílio estão sendo abordadas no livro “Questões da América Latina contemporânea: novos objetos, novas dimensões, novas temporalidade”, organizado com apoio do governo do Estado via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) pelo pesquisador Diego Omar. A obra está prevista para ser lançada até o final de fevereiro deste ano.
Ouça a reportagem na Rádio Com Ciência.

“Apesar das dificuldades é possível fazer ciência na Amazônia”, diz diretor do Instituto Mamirauá
As dificuldades logísticas não foram o suficiente para barrar os trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. Com aproximadamente 10 grupos de pesquisa em atuação em diversas áreas, o Instituto tem conseguido, por exemplo, baratear o custo dos estudos levando internet a áreas remotas na Amazônia com um conjunto de torres de comunicação.
De acordo com o diretor técnico-científico do Instituto, João Valsecchi, os resultados das pesquisas desenvolvidas no Mamirauá demonstram, entre outros, a recuperação das populações naturais.
Em entrevista à Agência Fapeam, na última semana, o diretor técnico-científico do Instituto, que é doutor em zoologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e curador da coleção de material biológico da instituição, ressaltou as ações desenvolvidas ao longo dos últimos anos e garantiu que “apesar das dificuldades é possível fazer ciência na Amazônia”.
Confira a entrevista na Rádio Com Ciência.