Evento estimulará a participação de mulheres na área da Ciência e Tecnologia


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O evento busca promover a interação entre mulheres profissionais da área e meninas em formação.

Com o objetivo de estimular maior participação de mulheres da região amazônica na área da Ciência e Tecnologia, o Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (ICOMP/UFAM) realizará no próximo dia 21 de agosto no Studio 5 Centro de Convenções, o ‘Cunhantã Digital’. O evento conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) por meio da Amazon Advanced School on Software Quality (AASSQ).

A iniciativa faz parte de um movimento nacional apoiado pelo Women in Information Technology (WIT), evento satélite do Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC), por meio do projeto ‘Meninas Digitais’, voltado para estudantes do Ensino Médio, e pelo projeto SciTechGirls do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), voltado para o desenvolvimento de aplicativos e a participação de mulheres em competições de programação científica e tecnológica.

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Segundo a coordenadora do evento, Tanara Lauschner, as inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo site http://sbqs2015.com.br/cunhanta-digital. “Conseguimos que as inscrições fossem gratuitas, em virtude do patrocínio que a AASSQ recebeu da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM)”, ressaltou.

Além da professora Tanara, compõem a Comissão Organizadora do evento as professoras Rosiane de Freitas e Tayana Conte (UFAM); Cristiano Maciel (UFMT); Cláudia Capelli (UNIRIO); Karin Breitman (PUC-RJ); Sílvia Bim, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); e a senadora Vanessa Grazziotin.

PRECONCEITO

“Esse projeto também é importante para os meninos, pois às vezes, eles têm preconceitos que nem percebem. Acabam tratando suas colegas como profissionais de segunda classe, pois na cabeça deles, quem sabe programar mesmo são os homens”, ressaltou Lauschner.

A coordenadora do evento aponta ainda que o percentual mundial de mulheres que estão na área da Ciência e Tecnologia tem aumentado significativamente, chegando à casa dos 30%. “O número de mulheres em cargos de liderança nessas áreas ainda é muito pequeno, além de também receberem um salário mais baixo em relação aos homens, o que é um fato também em outras áreas”, destacou.

“A ideia do ‘Cunhantã Digital’ é mostrar para as meninas que é possível mudar este cenário. Para a professora, é preciso mudar a ideia que a mulher precisa ter algo de diferente para atuar na área de TI. Ela só precisa ter aptidão, vocação e vontade. Muitas meninas acabam abrindo mão de sua facilidade natural por matemática, por exemplo, porque elas são mulheres e não teriam o ‘perfil’ para exatas, ou porque os pais não aceitam que elas escolham um curso ‘para homens’. Agora, é fato que uma vez escolhida a área, haverá preconceito”, concluiu Tanara.

 

Fonte: Universidade Federal do Amazonas (Ufam)

Foto: Divulgação / Ufam

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