PCE incentiva conhecimento sobre a Literatura Amazonense
31/05/2011 – Os alunos da Escola Estadual Djalma Batista, localizada no Coroado, zona leste de Manaus, iniciam o mês de junho vivenciando o resgate da literatura amazonense a partir de inovações nas aulas de Língua Portuguesa.
Com o projeto ‘Academia Brasileira de Letras: a contribuição de seus imortais propiciando a formação de leitores comprometidos em resgatar a linguagem do texto literário’, as professoras Magda Barroncas Ribeiro e Linda Helena pretendem inserir no cotidiano dos estudantes a importância dos imortais da Academia em seus diversos contextos. A iniciativa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), por meio do Programa Ciência na Escola (PCE), com recursos de R$ 4,8 mil.
A ideia de enfatizar a literatura regional, segundo Magda Barroncas – proponente do projeto – é fazer uma ponte para as literaturas brasileira e mundial. “Acreditamos que para conhecer o mundo ou ainda viver em um mundo globalizado, é preciso primeiro conhecer as origens, os costumes e tradições de seu povo, de seu lugar”, destacou.
Em sala de aula, as professoras pretendem formar leitores com capacidade de ler e interpretar textos diferenciados e conhecer novas formas de linguagem. Com previsão para ser concluído em novembro desse ano, a prática do projeto começa em 1º de junho.
Além dos alunos, a comunidade no entorno e outras escolas também serão beneficiadas pelo trabalho. “Por meio das ações a serem executadas, pretendemos que os alunos resgatem os valores da literatura amazonense e seus livros e, depois disso, deveremos realizar atividades envolvendo toda a escola, para socializar com todos os alunos os trabalhos realizados”, informou Linda Helena.
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Um dos diferenciais será a apresentação de trabalhos durante as reuniões de pais e mestres. Os alunos terão a oportunidade de fazer pesquisas, assistir a palestras de escritores da Academia Amazonense de Letras e participar de Saraus Literários com a presença de autores amazonenses.
“De posse de novos conhecimentos, nossos alunos farão exposições de textos produzidos por eles e se tornarão agentes transformadores, comprometidos com a divulgação desse conhecimento. Queremos que eles continuem lendo livros da atualidade, mas sem perder de vista nossas origens”, afirmaram as pesquisadoras.
O projeto conta com um professor, um apoio técnico e cinco alunos, responsáveis pela execução, sob constante orientação do educador.
Escola Djalma Batista é tradição no PCE
Nos últimos três anos, a Escola Estadual Djalma Batista teve 30 projetos aprovados junto à FAPEAM sempre com temáticas que abrangem todas as disciplinas do Ensino Fundamental.
A média da escola na última avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), realizado em 2009, foi de 5.9. A pontuação, segundo as professoras envolvidas no projeto, coloca a instituição como a melhor escola pública da cidade de Manaus. Para o ano de 2022 – ano do bicentenário da Independência do Brasil – o governo federal espera que todas as escolas públicas atinjam, no mínimo, a nota 6.0.
“Há alguns anos, conseguimos evoluir tanto, que hoje não temos mais reprovação nem evasão na escola, ou seja, nossos índices de rendimento escolar chegam a 100% de aprovação de alunos e 0% de evasão, índices esses confirmados pelo Ideb”, ressaltaram
A Escola Estadual Djalma Batista funciona em tempo integral, com 22 turmas e 990 alunos matriculados, entre o 6º e o 9º ano do Ensino Fundamental.
Sobre o PCE
O Programa Ciência na Escola – mantido pela FAPEAM em parceria com as secretarias de Educação Estadual (Seduc) e Municipal (Semed) e a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sect) é um programa voltado a apoiar a participação de professores e estudantes dos ensinos Fundamental, Médio ou da Educação Profissional de Jovens e Adultos em projetos de pesquisa desenvolvidos nas escolas públicas municipais e estaduais do Amazonas.
Fotos 2: Divulgação
Redação: Alessandra Karla Leite
Agência FAPEAM